segunda-feira, setembro 24, 2007

J'espère

15 de julho de 2007 - meu dia começou com uma postagem no blog... falando de paciência - 00:01... domingo como todos os outros, meio chato e só, mas como era o último domingo de férias, por insistência de alguém que acha que manda, saí... saí para ouvir a história que mudaria o rumo do meu coração. E essa tal paciência da qual escrevi, eu realmente não imaginava quanta eu teria que ter, parece que estava pressentindo. Paciência para esperar que as coisas aconteçam... todas as coisas! Às vezes a esperança evapora, às vezes ela cresce... mas eu espero... J'espère!!!

"Il joue avec mon coeur
Il triche avec ma vie..."

terça-feira, setembro 18, 2007

Era uma vez...


...um gatinho preto! Ele se sentia pequeno, mas não compreendia o quanto era gigante, passeava livremente! Algumas vezes eu o entendia, outras nem tanto, mas a curiosidade felina me instigava a descobrir cada vez mais. Eu recordo das muitas vezes que o tratei como Príncipe... e ele nasceu para ser Príncipe... talvez Rei! Algumas vezes ele aceitava, outras nem tanto! Tomava conta de todo o espaço que lhe era permitido, e na verdade todo o espaço era dele, não pediu permissão para entrar... aproveitou-se da distração de quem não acreditava mais em príncipes. Algumas vezes eu voltei a acreditar, outras nem tanto! Assim que o vi... e era tão lindo... percebi que aquele espaço vazio estava tomado, afinal são os felinos que escolhem sua casa e eu não conseguiria fechar a porta, e mesmo que tentasse, ele entraria pela janela. Esse espaço tão precioso ocupado por um felino??? Algumas vezes eu acreditava, outras nem tanto!
Entrando em minha imaginação ele me mostrou uma história triste... de um outro gatinho preto, que infelizmente não teve a mesma sorte de achar abrigo e se perdeu! E foi essa história que o fez príncipe... que o fez achar o caminho que passa da razão a emoção em segundos e vice-versa. Agora ele faz parte dos meus sonhos... e dos meus momentos mais racionais também...

"Somos os gatos por dentro. Os gatos que não podem andar sozinhos, e para nós há apenas um lugar" (William Burroughs)